Todo empreendedor sabe que para iniciar qualquer negócio, é preciso ter recursos disponíveis para, literalmente, fazer a economia girar. A gestão consciente desses valores garante a abertura da clínica ou consultório. Com a Covid-19, é preciso se readaptar e descobrir novas formas de manter-se em meio a diversos desafios. Por isso, veja a importância do Capital de Giro na Pandemia e como administrá-lo!
Esses recursos presentes em caixa funcionam como uma reserva. Assim, eles cobrem despesas durante períodos de instabilidade econômica. Por isso, veja nossas dicas e saia mais forte de qualquer crise!
Importância do Capital de Giro na Pandemia
O Capital de Giro pode ser entendido como o valor que a empresa tem para manter suas despesas operacionais do dia a dia. O montante é resultado da diferença entre os valores disponíveis e os que você deve. Esse é um recurso fundamental, afinal, é essencial para a manutenção das atividades do negócio.
Quando se tem um consultório ou clínica, é necessário prever diversas situações. Com o Coronavírus, há a diminuição natural das vendas é uma delas. Além disso, a inadimplência também pode aumentar, uma vez que muitas pessoas estão passando por instabilidades financeiras. Por isso essa reserva é tão importante: assim, evita-se o aumento exponencial dos problemas.
Dicas de como manter o Capital de Giro na Pandemia
Cuide de suas contas
Mantenha o controle do seu fluxo de caixa. Defina valores de contas a pagar e receber dos próximos meses. Assim, é possível saber quanto seu negócio tem disponível para arcar com os custos. Planilhas para gestão financeira podem auxiliar nos cálculos e reduzir erros nas previsões.
Planejamento a curto, médio e longo prazo
Não há como saber quando virão as crises ou quanto tempo elas irão durar. Mas, é possível manter reservas para quando essas situações ocorrerem. Considere todas as medidas necessárias para uma retomada da saúde financeira da sua clínica ou consultório, definindo quanto dinheiro precisa ser usado para voltar às atividades normalmente.
Pense no que você precisa a curto, médio e longo prazo. Faça metas para poupar dinheiro e não aplicá-lo todo neste momento de incertezas. Afinal, quem guarda, tem!
Projete as inadimplências
Além da redução nas vendas, é possível que muitos pacientes acabem atrasando pagamentos ou nem sabendo quando poderão honras suas dívidas. Por isso, é preciso realizar uma projeção financeira para o próximo semestre. Assim, você consegue visualizar claramente quanto exatamente do seu Capital de Giro será necessário para cobrir essa perda.
Reavalie seus custos
Tudo que você gasta em sua clínica ou consultório deve ser reavaliado. Por exemplo, se seus pacientes estão gastando menos, você também deve readequar seu consumo para essa nova realidade. Negocie com seus fornecedores, compre quantidades menores de materiais e não comprometa seu orçamento.
Outra alternativa que podem ser exploradas além da renegociação de dívidas, é fortalecer a política de cobrança em seu negócio. Ofereça condições especiais para quem fechar algum serviço no período e descontos para quem realizar o pagamento das dívidas. Assim, você mantém seu Capital de Giro na Pandemia!
Pesquise linhas de crédito governamentais
Uma alternativa durante a crise é recorrer às linhas de crédito oferecidas pelo Governo Federal. Pesquise sobre o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e saiba mais sobre o auxílio. Porém, lembre-se de estudar seus custos para os próximos meses. Assim, você evita a inadimplência.
Redução e suspensão de contrato de trabalho
Clínicas e consultórios odontológicos têm uma vantagem na Pandemia: por serem setores essenciais, dificilmente precisam fechar as portas. Porém, com a redução das vendas e os demais impactos nas receitas desses locais, pode ser preciso dispensar colaboradores. Entretanto, essa medida deve ser tomada em última instância. Afinal, quando a crise acabar, os funcionários são um importante pilar para reerguer o negócio.
O Governo Federal lançou a Medida Provisória 936, que permite reduzir a jornada de trabalho, assim como o salário dos colaboradores. A partir da medida, é possível realizar um acordo diretamente com o colaborador, e negociar condições do contrato por até 90 dias. Nela, parte da remuneração do funcionário é complementada pelo governo, tendo como base os valores do seguro-desemprego.
Além da redução, é possível suspender o contrato de trabalho por até 60 dias. Neste caso, a remuneração do funcionário pode ser inteiramente paga pelo governo ou o valor pode ser dividido com o empregador.
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