A bichectomia é uma cirurgia feita para reduzir as bochechas e afinar o rosto. Apesar de ser um procedimento simples, é cirúrgico e apresenta alguns riscos. A bichectomia é feita por um dentista e pode ter finalidade estética ou funcional. Nessa última situação, estão incluídos os pacientes que costumam morder constantemente as bochechas.
Independente da finalidade, no entanto, o método de realização da bichectomia é o mesmo. Ela se caracteriza pela retirada das bolas de Bichat, um corpo adiposo que dá volume às bochechas. Assim como qualquer cirurgia, se não for realizada por um profissional especializado – um cirurgião buco maxilo facial, neste caso – pode apresentar problemas.
As bolas de Bichat ficam perto de duas ramificações do nervo trigêmeo: o ramo maxilar e o ramo mandibular. O trigêmeo, por sua vez, é um nervo que controla as sensações da face como um receptor de mensagens do cérebro humano. Se o profissional não for especializado e bem treinado, pode acontecer um dano ao nervo e ocasionar paralisia facial.
Então, escolha um profissional responsável, que tenha conhecimento da anatomia. Tenha em mente, também, que antes de realizar a bichectomia, é importante lembrar que a remoção é um procedimento irreversível. Ela faz com que as bochechas fiquem menores, resultando em uma aparência com traços mais finos e elegantes.
Como é realizada a bichectomia?
O paciente deve passar por uma avaliação anterior, para verificar se ele está apto a realizar o procedimento. No dia da cirurgia, é aplicada anestesia local e o profissional procura as marcas anatômicas no interior da boca que indicam as bolas de Bichat. Então, o dentista faz as incisões, de até dois centímetros, por onde é retirado o corpo adiposo. Em seguida, é feita a sutura do local.
Cuidados e riscos após a bichectomia
A bichectomia oferece riscos como qualquer outro procedimento cirúrgico. Entre eles, infecção, sangramento, hematomas e lesão no canal da saliva. Apesar de ser uma cirurgia rápida, é feita em local nobre, próximo de glândulas, nervos e artérias, que podem sofrer lesões. O risco mais severo é a paralisia facial.